A proteção oferecida pelos condomínios é o fator que mais influencia as pessoas a escolher esses locais para morar. No entanto, para que esta característica seja mantida, é necessário que se tenham uma cartilha de segurança condominial. Este documento é indispensável tanto para síndico, quanto para os funcionários e condôminos.
Pensando em ajudar você a entender o que é este manual e como ele deve ser feito, elaboramos este artigo. A seguir, você vai poder solucionar todas as suas dúvidas sobre o assunto. Acompanhe!
O que é cartilha de segurança condominial?
A cartilha, ou manual, de segurança condominial é um documento que deve constar no Regimento Interno do condomínio. Isso porque, ela apresenta todas as regras e procedimentos que os condôminos e funcionários devem seguir para garantir a segurança do local.
Na cartilha, devem estar contidos procedimentos de controle de acesso da portaria, normas de utilização da garagem e outras áreas comuns. Além disso, ações preventivas, providências em casos de atitudes suspeitas dentro ou ao redor do condomínio, são essenciais.
Este manual deve ser passado aos moradores em assembleia e aos funcionários em treinamentos. Vale ressaltar a importância de reforçar as normas de segurança sempre que possível.
Por que é importante que o condomínio tenha um manual de segurança?
A proteção patrimonial é baseada praticamente em três pilares: tecnologia, infraestrutura e pessoas. De nada adianta contar com apenas um, é preciso haver uma integração entre eles. Dessa forma, a cartilha de segurança condominial é uma maneira de registrar os procedimentos que os frequentadores do condomínio devem seguir.
Essa padronização é necessária para que todos estejam alinhados em relação às regras e aos cuidados. Fazendo isso, o condomínio fica mais seguro, podendo contar com o apoio tecnológico para aprimorar ainda mais a segurança.
Como desenvolver esta cartilha?
O manual de proteção do condomínio deve ser elaborado tendo em vista as três categorias de pessoas que frequentam o espaço: síndicos, funcionários e condôminos. A seguir, vamos explicar cada uma delas.
Protocolos para síndicos
Para garantir a segurança condominial, o síndico deve seguir as seguintes instruções:
- checar antecedentes e indicações dos funcionários antes de fazer a contratação, obtendo os dados dos empregados do condomínio;
- distribuir um manual de normas de segurança e oferecer treinamentos para os empregados, além de observar se as regras estão sendo cumpridas;
- fazer um cadastramento de todos os moradores, com dados pessoais e dos veículos, inclusive de parentes mais próximos;
- reforçar as regras de segurança em assembleia, dando destaque à importância das boas condutas para que todos se mantenham seguros.
Protocolos para condôminos
Já os moradores devem ficar atentos em:
- conhecer os vizinhos e combinar medidas de auxílio mútuo;
- participar de todas as assembleias;
- deixar avisado que vai viajar;
- ficar atento à presença de estranhos ao entrar e sair do condomínio;
- não acionar o portão eletrônico a longas distâncias;
- não deixar portas abertas;
- trancar a unidade sempre que for dormir ou sair;
- não deixar cópias de chaves na portaria, com empregados ou amigos;
- registrar os prestadores de serviços da unidade e deixar avisado o dia da semana e horário em que eles comparecem ao condomínio.
Protocolos para funcionários
Por fim, há também os procedimentos que os funcionários devem seguir, são eles:
- não fornecer informações sobre rotina do condomínio ou dados confidenciais;
- estar atento ao perímetro, fazendo um bom controle de visitantes;
- não permitir que desconhecidos ingressem no condomínio;
- não ceder aos pedidos de estranhos para ingresso no condomínio, os condôminos sempre devem ser consultados;
- não deixar o portão aberto caso vá colocar o lixo para fora ou limpar a calçada.
Após realizar um manual com todas as instruções, é importante também exemplificar situações de riscos para que todos estejam cientes de o que fazer ou não em casos de vulnerabilidade.
A cartilha de segurança condominial serve como apoio ao condomínio. Porém, vale ressaltar que a colaboração e conscientização dos frequentadores mais os investimentos certos em proteção vão, de fato, resguardar o espaço.
O que achou deste artigo? Se gostou, siga nossas redes sociais e fique por dentro de outras novidades e conteúdos úteis!