As Soluções de Portaria Virtual, Portaria Inteligente e Portaria Remota que controla remotamente o acesso a prédios, está ganhando adeptos pelo Brasil; presença continua mais forte na região Sudeste.
Padrão já presente em prédios recém-lançados, a portaria remota é uma solução na qual a entrada e saída de visitantes e prestadores de serviços é controlada por meio de uma central de monitoramento, que funciona à distância.
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E parece a inclusão desse serviço tende a aumentar no país: de acordo com levantamento da Abese (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), o serviço já representa 20% do volume de vendas de 67% das empresas entrevistadas. Sendo que, para um quinto desse público, a expectativa de crescimento para o próximo ano supera 30%.
Na percepção da pesquisa, a tendência é a preocupação com a segurança seja a responsável pelo aumento de instalações, pois a portaria remota impede o contato direto do profissional que controla o acesso com possíveis malfeitores, que pode tomar decisões mais racionais pois sua vida não está em risco.
►Controle de Acesso e Monitoramento: Dicas fundamentais
Além disso, as companhias que atuam no setor afirmam que a tecnologia gera economia nos gastos dos edifícios, apresentando redução de custos no longo prazo.
“O setor de portaria remota é um caminho sem volta. Estamos altamente otimistas com a adesão crescente do setor. A ideia é aumentar o faturamento em 50% até o final do segundo semestre deste ano”, relata Bruno Neves, Diretor de Operações da FortTech, empresa que atua no setor com portarias virtuais e soluções de segurança.
Distribuição e desconfianças
A pesquisa aponta que as regiões Sul e Sudeste concentram os locais em que o serviço de portaria remota já existe, sendo que São Paulo é de longe o local com maior participação, que está em 43%. O estado é seguido por Paraná (13%), Rio Grande do Sul (9,2%), Rio de Janeiro (8,4%) e Minas Gerais (7,6%).
De acordo com os dados do levantamento, o principal obstáculo que essas empresas terão que superar está na desconfiança de condôminos e síndicos sobre a real eficiência e segurança proporcionada pelo serviço: 76,5% das empresas revelaram que sofrem ou já sofreram algum tipo de resistência por parte dos condomínios em relação à nova tecnologia.
Outro ponto, mais delicado, diz respeito à perda de empregos que a implementação do serviço pode causar. Para esse aspecto, a a Abese apresenta um dado da pesquisa mostrando que 34,5% das empresas que atuam com portaria remota já realizam a requalificação dos porteiros para as áreas de atendimento, assistentes de manutenção, operadores, seguranças, ou até mesmo para compor portarias híbridas – que operam com o profissional local junto ao sistema remoto.
“A Abese entende que as portarias remotas têm gerado novas oportunidades de emprego e aprendizado aos profissionais dos condomínios. Muitas empresas do setor de segurança eletrônica têm contratado porteiros para trabalharem em centrais de videomonitoramento, além de outras ofertas de trabalho para atividades pertinentes ao atendimento, ao monitoramento externo, instalações de sistemas, desenvolvimento de softwares, dentre outras funções”, afirma Selma Migliori, presidente da Associação.
Via: computerworld